terça-feira, 20 de maio de 2008


Alarme de incêndio para principiantes

Aqui a grande maioria das casas têm alarme de incêndio, um sensor que fica pregado no teto que quando percebe fumaça dispara fazendo um barulho infernal.
Não sei ainda exatamente como funciona, mas já me disseram que alguns disparam caso haja aumento de temperatura também e depois de algum tempo dispara aquele jatinho de água que vemos em filmes americanos.
No caso dos prédios depois que o primeiro dispara por um período, o alarme do prédio inteiro soa e todos devem evacuar o local.
Ouvi dizer também que após 3 min os caminhões de bombeiros já são acionados para o local. E como sempre vejo esses caminhões pela cidade isso me pareceu lógico.
Outro dia estava fazendo torradinhas no forno, o Alexandre tinha saído para comprar refrigerante. Enquanto arrumava a mesa percebi um cheiro de queimado, já estava imaginando o que será que o vizinho estaria queimando. Tinha acabado de colocar as torradinhas não podiam ser elas, mas em todo o caso resolvi dar uma olhada.
Elas já tinham virado carvão e ao abrir a porta a fumaça invadiu todo o apê que já é pequeno. Ainda estava me preocupando com cheiro de fumaça nos quartos quando o alarme diparou. Fiquei a própria barata tonta, não sabia o que fazer primeiro. Liguei o exaustor, abri a sacada e comecei a abanar o sensor. Uma cena patética! Aí me lembrei que logo os bombeiro iriam chegar e eu não estava vestida com trajes adequados. Já imaginei o Alexandre chegando com a coca na mão e eu lá meio sem roupa sendo arrastada pelos bombeiros sem conseguir explicar que só tinha queimado meus pãeszinhos. Parei tudo e fui vestir uma calça. Voltei para abanar, vi que estava abanando o sensor errado. Ridículo! Comecei a rir de mim mesma.
Graças aos frequentes e gelados ventos dessa cidade, o alarme logo parou sem precisar evacuar o edifício todo e sem dar explicação para os corpo de bombeiro pois ninguém apareceu.
Aí descobri que dá pra desligar o sensor tirando a pilha. Se acontecer de novo já sei os passos. Abro a janela e desligo o aparelhinho.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Aulas de inglês

Finalmente começaram minhas aulinhas de inglês. Optei pela Wellington High School, uma escola pública de segundo grau que oferece cursos profissionalizantes para adultos com preço acessível pois é subsidiada pelo governo. O ruim é que as aulas são uma ou duas vezes por semana apenas e eu queria aproveitar o tão sonhado "tempo disponível" para um intensivo.
Andei sondando outras escolas e não encontrei nenhuma que custasse menos de mil dólares por mês. Neste caso seria melhor fazer qualquer outro curso e praticar o inglês na marra.
Enfim, decidi e iniciei no começo de maio. Me matriculei em três modalidades diferentes tentando moldar um semi-intensivo pra mim. Segunda e quarta frequento nível 4, terça, gramática e quinta algo que traduzido fica "falando inglês claramente", resumindo, estou tentando aprimorar meu sotaque kiwi. Nesta aula fiquei assustada com a quantidade de palavras que eu pronuncio totalmente diferente e/ou erradamente e também fiquei feliz em ser uma das melhores da classe (pelo menos é o que eu acho).
Meus coleguinhas são provennientes de diversas partes do planeta e isso é o mais legal. Tem gente das Filipinas, India, China, Japão, Jordânia, Laos, Malásia, Tailândia, Indonésia, Vietnã, Camboja e Brasil. Pois é como devem imaginar, ser a melhor da sala neste caso não é grande mérito, é quase uma obrigação, a maioria deles nem usa o mesmo alfabeto que a gente e acabam sempre me surpreendendo com um vocabulário muito melhor que o meu. Conhecer essas pessoas ampliou meus horizontes ao ouvir suas histórias e um pouquinho da cultura de cada um, mas também me mostrou quão ignorante eu sou sobre a Asia. Tive que chegar em casa e procurar no mapa para ver onde ficava o Laos pois confesso que não tinha a menor idéia.
Descobri por exemplo que o idioma laos está para o thai (idioma da Tailandia) assim como o português está para o espanhol e que eles chamam seu país de Lao, sem pronunciar o "s".
Infelizmente ainda não consegui distinguir a nacionalidade apenas olhando o tipo físico, tirando o indiano e o jordaniano (que eu diria ser árabe) os outros me parecem todos chineses.
Está sendo muito bom fazer novas amizades e ao mesmo tempo passear na Courtney Place (a rua onde tem os bares e restaurantes) ficou ainda mais interessante pois comecei a reparar na quantidade de idiomas diferentes que se ouve por ali. É tão multicultural! Se o inglês não melhorar pelo menos ficarei um pouco menos ignorante.

domingo, 11 de maio de 2008

Esse endereço mostrado é onde moramos atualmente, ainda não nos mudamos. Já essa foto linda, tirei de dentro do ônibus enquanto ia visitar uma casa. Vendo a neve que já se forma nas montanhas distantes entendo como o vento pode ser tão gelado.
O mais interessante é que as montanhas próximas não ficarão com neve, continuarão verdinhas.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

E tome degrau...

Olha essa então...


Pelo menos da para economizar com academia

Imagina subir isso todos os dias pra sair de casa


Os kiwis amam a natureza, tem muita casa com vista pro mar, mas as escadas...

Olha o que vi hoje na rua

Aí saiu de dentro um nerd tipico com uma maletinha...